A Honda acaba de lançar a moto elétrica E-VO na China. Desenvolvida em parceria com a Wuyang, ela mistura um visual clássico, inspirado nas antigas café racers, com o que há de mais atual em termos de tecnologia.
A Honda E-VO vem em duas versões, com duas ou três baterias. A primeira tem 15 kW de potência e roda até 120 km com uma carga. A segunda é mais forte, com 21 kW e autonomia de até 170 km. Ambas usam um motor central de 15,8 kW, alcançando 120 km/h de velocidade máxima. O câmbio é automático, e a transmissão final é feita por correia.

Bateria e carregamento
Para carregar, a versão de duas baterias leva cerca de 1h30 para ir de 20% a 80% em casa. A versão de três baterias precisa de 2h30 para o mesmo nível de carga doméstica. Um ponto positivo é que a E-VO pode ser carregada em estações de carros elétricos, reduzindo o tempo para cerca de uma hora.

A moto tem rodas de 16 polegadas na frente e 14 atrás, com pneus 110/70 e 140/70. Os freios são a disco com ABS nas duas rodas, garantindo mais segurança. A suspensão dianteira é telescópica e a traseira tem monoamortecedor.
Tecnologias
Em tecnologia, a E-VO oferece controle de tração, três modos de pilotagem (Eco, Normal e Sport), faróis full-LED e monitoramento da pressão dos pneus. O painel é digital (TFT) com duas telas, incluindo uma principal de 7 polegadas que mostra navegação e música.

Entre os itens de comodidade, a moto tem manetes ajustáveis, compartimento para celular onde seria o tanque, câmeras de alta resolução na frente e atrás, e se conecta com câmeras DJI.

Preço da Honda E-VO
Antes de mais nada, a E-VO é diferente dos modelos elétricos anteriores da Honda, como as scooters EM 1:e e CUV e:, pois ela é, de fato, uma motocicleta.

Por enquanto, a moto só será vendida na China. Seu preço começa em 29.990 yuans, o que dá uns R$ 22.800 (sem impostos ou outras taxas).
Em resumo, a Honda está investindo pesado em motos elétricas, inclusive planejando uma fábrica na Índia exclusiva para o segmento com abetura prevista para 2028. Por fim, isso indica que a E-VO – ou modelos parecidos – possam chegar a outros países no futuro. E nós continuaremos a acompanhar os próximos capítulos desta história.
