No final de abril, a divisão indiana da Honda anunciou seus planos para os próximos anos, visando consolidar a unidade local como polo de desenvolvimento global, além de trabalhar para reduzir as emissões de poluentes e atender a mais clientes no país, dono de uma das maiores frotas de veículos do mundo.
Entre as principais estratégias da marca da asa para o país está a intenção de desenvolver produtos mais acessíveis para a população local, entre eles uma moto elétrica de custo reduzido e modelos com baixo consumo de combustível, entre eles motocicletas com motor bicombustível.
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No comunicado, a Honda indiana não citou quais modelos e nem deu um prazo para lançar motos com motor bicombustível, mas destacou que trata-se de uma tecnologia brasileira e que já atendeu a mais de 7 milhões de clientes desde o seu lançamento.
A tecnologia Flex da Honda estreou em 2009 com a CG Titan 150 Mix, e posteriormente passou a equipar outros modelos, como como Pop 110i, Biz 125, CB 250F Twister, CG 160, NXR 160 Bros, XRE 190 e XRE 300, produtos que representam um grande volume de motos produzidas anualmente no Brasil.
Outro ponto importante dos planos da divisão indiana da Honda é posicionar a planta localizada no polo industrial de Manesar como uma unidade global, ou seja, que consiga desenvolver e produzir motocicletas que possam ser oferecidas em qualquer país. Vale destacar que na Índia existem alguns modelos desenvolvidos pela marca da asa que fariam bonito em outros mercados, entre eles o brasileiro, como H’Ness, CB200X e Hornet 2.0.
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Para o presidente e CEO da Honda Motos Índia, Atushi Ogata, os planos devem expandir ainda mais os horizontes no país. “Uma implementação escalonada da tecnologia flex e a introdução de múltiplos modelos elétricos no futuro levarão a uma emocionante jornada no futuro. A Honda também planeja entrar no segmento de motocicletas de baixo custo ao mesmo tempo em que reforça sua presença com modelos maiores e divertidos”, finaliza o executivo.
