Lançado em 2018, o Elite 125 é o scooter de entrada da Honda que tem como principais consumidores os iniciantes no mundo das motos e o público feminino. Segundo a marca, seus compradores buscam um modelo acessível, de fácil pilotagem e que ofereça praticidade e agilidade no uso urbano.
Nesse sentido, a Honda mirou em suas principais particularidades para promover a primeira grande atualização do Elite 125, terceiro dos 10 lançamentos prometidos pela marca para estrearem no no Brasil até 2025. Para isso, o pequeno scooter teve sua motorização revisada e estreia um visual mais moderno, além de receber mudanças sutis na ciclística e novos itens de comodidade. Vamos conhecê-los nas próximas linhas.
Honda Elite 125: design moderno e novo painel
De cara é possível notar uma grande mudança visual no Elite 125. O scooter de entrada da Honda continua com um desenho agressivo e ao mesmo tempo moderno. Começando pela iluminação, com farol e lanterna completamente redesenhados. Ambas usam luzes em LED, enquanto as setas – também com novo design e posicionamento – permanecem com lâmpadas halógenas. Outro equipamento inédito é o lampejador de farol alto, permitindo que o condutor possa sinalizar sua intenção de ultrapassagem.
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O painel do Elite 125 também mudou: enquanto o anterior tinha apenas um único mostrador em formato circular, trazendo velocímetro, conta-giros, relógio e marcador de combustível, o novo vem com mais informações. Ele é dividido em duas telas, e além das funções tradicionais, exibe dados como consumo instantâneo, consumo médio, autonomia restante, indicador de bateria e o Eco indicator – indicador de pilotagem econômica, favorecendo na economia de combustível.
Mais bagagens e itens de comodidade
O espaço sob o assento do Elite 125 foi revisado. Agora ele está mais largo do que o da geração anterior, abrigando 15,2 litros, volume suficiente para um capacete aberto. A forma de acessar o compartimento também mudou: antes era preciso posicionar a chave e apertar seu miolo até o destravamento. Agora, é só posicionar a chave e pressionar um botão instalado ao lado do miolo.
O mesmo procedimento também é usado para abrir o tanque de combustível, que saiu debaixo do banco e passou a ter seu bocal instalado na traseira da moto, acima da lanterna. Essa posição facilita o acesso para abastecimento, visto que não será mais preciso abrir o banco, porém pode atrapalhar a instalação de um bauleto. Segundo a Honda, uma solução para essa situação já está em um estágio avançado de desenvolvimento, e será colocada em breve no mercado. A capacidade do tanque é para 5,3 litros de gasolina, sendo 1,3 litro de reserva.
Voltando a falar de transporte de volumes, o Elite 125 preservou o gancho em sua parte frontal, e ele ganhou a companhia de mais um ganchinho, este posicionado abaixo do assento do piloto. Juntos, eles conferem ao scooter mais 1,5 litro de capacidade para transporte de volumes. Além deles, o Elite ainda traz um porta-luvas abaixo do guidão para transporte de pequenos volumes, porém, sem tampas.
Motor inédito e ciclística revisada
O Elite 125 é empurrado por um novo motor monocilíndrico com a tecnologia eSP (Enhanced Smart Power). Ela traz ao motor componentes com menor índice de atrito, conferindo melhor desempenho, mais durabilidade e menor consumo de combustível. Ele tem 123,9 cm³ de capacidade e é capaz de entregar 8,2 cv de potência a 6.250 rpm e 1,06 kgf.m de torque a 5.000 rpm. O câmbio é do tipo CVT, padrão na maioria dos scooters. Vale destacar que este motor já atende ao Promot5, que entra em vigor a partir do ano que vem.
Outro item inédito no Elite 125 e que colabora com a economia de combustível é o sistema ISS (Idling Stop System), que desliga o motor em paradas breves e o religa automaticamente com um toque no acelerador. Além disso, o scooter de entrada da Honda passa a contar com o ACG (Alternating Current Generator). Este componente substitui o motor de partida convencional e seu sistema de engrenagens, atuando tanto como alternador como motor de partida.
Mais detalhes sobre o scooter de entrada da Honda
A ponteira de escape é nova, com dupla saída e proteção antiqueimadura em tonalidade prata. Ela ficou mais próxima ao corpo do scooter, reduzindo a possibilidade de queimadura da perna do garupa. Além disso, a peça está ligeramente menor do que o da versão anterior, o que acaba facilitando o acesso ao pneu traseiro na hora de calibrá-lo.
A nova geração do Honda Elite 125 é também marcada por uma significativa revisão da parte ciclística, conferindo mais facilidade nas manobras e uma posição de pilotagem mais confortável. O chassi permanece do tipo underbone, porém com ajustes em sua geometria para receber o novo motor. O entre-eixos ficou 37 mm maior, enquanto a altura em relação ao solo subiu 38 mm, evitando que o scooter raspe em lombadas e outros obstáculos.
Suspensões, freios e pneus
A suspensão traseira segue monoamortecida, porém agora traz um novo ângulo de atuação para o conjunto mola-amortecedor e ajuste da carga da mola em três níveis. O curso é de 70 mm. Na dianteira, permanece o garfo telescópico com 90 mm de curso.
Os freios do Elite 125 2025 continuam com acionamento combinado (CBS), agora com disco tipo Wave na dianteira, enquanto na traseira foi mantido o tambor. Nesse sentido, as rodas não mudaram, ou seja, permanecem o aro 12 na frente e 10 atrás. Os pneus sim, são novos: agora o Elite 125 utiliza os interessantes Pirelli Angel Scooter nas medidas 90/90 e 100/90, respectivamente.
Por sua vez, o assento do Honda Elite 125 foi redesenhado. Ele continua em dois níveis, porém com a parte do piloto mais baixa do que na versão anterior, agora posicionado a 765 mm do solo. Isso facilita o acesso para pessoas de baixa estatura e ajuda nas manobras para estacioná-lo. Já a parte traseira continua acomodando o passageiro com conforto. E para dar ainda mais conforto, o modelo passa a trazer pedaleiras retráteis para o garupa, facilitando o posicionamento dos pés de quem vai de carona no scooter.
Preço e disponibilidade do Honda Elite 125 2025
A linha 2025 do Honda Elite chega aos concessionários a partir de junho. O scooter de entrada terá quatro opções de cores: branca, prata, vermelha e a inédita azul metálica, que ilustra a maioria das fotos deste artigo. Seu preço público sugerido é de R$ 12.966, valor base para SP e sem frete. Nesse sentido, ele custa cerca de R$ 300 a mais do que o modelo anterior.
Vale destacar que a garantia permanece de três anos e sem limite de quilometragem. Ainda há o fornecimento gratuito de óleo Pro Honda a partir da terceira revisão. Falando em revisões, o intervalo de manutenção é novo. Ele passa a ser a cada 6.000 quilômetros ou 6 meses – o que ocorrer primeiro – e ele passa a contar após a primeira revisão, que deve ser realizada com 1.000 quilômetros ou 6 meses.
Por fim, em breve MOTOCICLISMO terá o primeiro contato com a nova geração do scooter de entrada da Honda. Assim que isso ocorrer, publicaremos o teste de primeiras impressões sobre o modelo. Siga acompanhando nossos canais!
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