Além de ecológico, a fabricante de motos elétricas Energica quer fazer do motociclismo um hábito mais seguro. Para isso, a marca italiana uniu forças com a Universidade Alemã de Ciências Aplicadas, que fica em Saarbrücken, para criar um assistente para mudanças de faixa nas ruas, semelhante ao já utilizado por alguns carros do mercado.
O projeto, que está sendo chamado de E2R Project consiste em um sistema de câmeras que irá monitorar veículos à distância, objetos próximos da moto e pontos cegos em tempo integral. Tudo isso para avisar ao piloto de qualquer tipo de ameaça. “Nesses anos, nós nunca ficamos acomodados em usar a tecnologia já existente”. Nós continuamos pesquisando, disse Giampiero Testoni, chefe de tecnologia da Energica.
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“Ao fazer parcerias com universidades, nós temos a vantagem de trabalhar com novos talentos, encarar novos desafios”, disse o executivo. “Para nós, a segurança é um dos tópicos mais importantes ao pilotar uma moto. Por isso, estamos desenvolvendo sensores inovadores para elas aqui em Saarbrücken. E nós estamos muito felizes de ter a Energica como parceiro neste desafio”, comentou o time do E2R Project.
Conhecida por suas esportivas de alto desempenho, a Energica vem se destacando entre os fabricantes de motocicletas. Neste ano, a marca participou pela primeira vez do Intermot, o Salão de Colônia, na Alemanha, e levou a Ego Sport Black, uma versão da superesportiva pintada em preto, como o protótipo que será utilizado na MotoE, a categoria monomarca do Mundial de Motovelocidade disputada somente com modelos elétricos. Na qual também competirá o brasileiro Eric Grandado.
“Ser escolhida como a única fabricante para inaugurar a MotoE World Cup é a consagração do nosso produto como um ponto de referência no mercado global de motos elétricas de alta perfomance”, disse Livia Cevolini, a CEO da Energica Motor Company.
Fotos: Marcello Mannoni/Energica e Bruev/iStock Photo (abre)