Sim, as perspectivas para o futuro são otimistas. E não me refiro à volta do crédito bancário, fundamental para reaquecer o segmento de baixa e média cilindrada. Olhe algumas das motos que protagonizam as nossas páginas e veja como o Brasil já fabrica (ou pelo menos monta) aqui, em nossa terra, o que há de mais moderno no segmento. Lembro que poucos anos atrás dependíamos das nossas revistas irmãs na Europa para trazer a nossos leitores os últimos lançamentos e o que havia de mais moderno no mercado. Vamos aos fatos: <br /><br />Considerada pelos especialistas como a supersport mais moderna da atualidade, a Kawasaki Ninja ZX-6 636 já está em nossas ruas – e no Superteste da pág. 76. Ficamos tão impressionado com a moto depois de fazer 1 000 km de estrada que resolvemos também testá-la em Interlagos. Ninguém acreditava que a superesportiva verde podia ser versátil na estrada e ainda ser um animal raivoso na pista… pois é, o que a tecnologia e bons engenheiros não fazem. Por falar em técnica, leia a apresentação da BMW R 1200 GS. Parece que, pelo menos entre as maxitrail, "quem é rainha nunca perde a majestade". Nessa, os alemães realmente se superaram. A gigante Honda, que no Brasil dorme em berço esplêndido, mas não se acomoda, já colocou nas ruas o PCX 150, um scooter que em matéria de eficiência e tecnologia está entre as motocicletas mais modernas do mundo. Você acha que uma marca que investe cifras pornográficas em pesquisa de mercado lançaria esse modelo de última geração se não tivesse certeza do amadurecimento do consumidor e do potencial de vendas do produto?<br /><br />E o que dizer da Triumph, que investiu em uma fábrica no Brasil e chegou com produtos de qualidade impecável e preços competitivos. Arrependidos? Que nada! Surpreenderam tanto os ingleses que o pessoal de Hinckley já aumentou as metas de vendas da filial brasileira para este ano. Acontece o mesmo com a Ducati – sim, em menor escala -, que só não vende mais Diavel porque não tem. Aliás, que moto é essa! Impressionante (confira na pág. 68). Outra matéria que, a meu ver, é mais uma prova de que o Brasil tem um potencial de crescimento gigantesco é o especial sobre a China, produzida pelo competente Vinícius Piva. Resumindo: parece que finalmente as marcas chinesas estão entendendo as particularidades de nosso mercado. E, garanto: se eles fizerem a lição de casa direitinho, prepare-se para mudar o seu (pre) conceito sobre os produtos do país asiático. Nós vimos in loco o que eles são capazes quando querem fazer uma motocicleta de qualidade… e é de cair o queixo. Da icônica Harley-Davidson, que, neste mês, brindou seus fãs com uma megafesta em São Paulo em comemoração aos seus 110 anos, trazemos uma nova versão da tradicional Sportster XL 1200. Com uma interessante relação custo-benefício, pode ser a sua porta de entrada para o "universo Harley". Aliás, uma curiosidade sobre a marca. Você sabia que o Brasil é, depois dos Estados Unidos, o país que mais vende V-Rod Muscle no mundo? Pois é, e o mais interessante é que só não passamos o mercado estadunidense porque a fábrica de Manaus não consegue produzir mais. Tenho certeza que o futuro é promissor para todos nós. Um abraço!
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