A Ducati acaba de cumprir um de seus planos e lança a Diavel V4. A musculosa roadster italiana junta-se a Panigale, Streetfighter e Multistrada, tornando-se a 4ª motocicleta a utilizar o propulsor de quatro cilindros em V da casa de Borgo Panigale.
No primeiro semestre deste ano, o CEO da Ducati, Claudio Domenicali, havia comentado sobre a possibilidade do motor V4 equipar mais modelos da marca, e a Diavel era uma das mais cotadas para recebê-lo. E isso acaba de ser confirmado com o lançamento, revelado no sexto episódio da World Première.
Motor V4 Granturismo, a musculosa usina da Diavel V4
Certamente podemos dizer que o motor é um dos pontos altos da nova Diavel. O V4 Granturismo que equipa a nova versão da roadster italiana tem 1.103 cm³ de capacidade e alcança 168 cv de potência máxima e 12,9 kgf.m. Tamanho poder faz com que a moto vá de 0 a 100 km/h em menos de 3 segundos.
Uma das peculiaridades deste motor é que a distribuição não é feita pelo tradicional sistema desmodrômico, e sim por molas. Essa modificação proporciona intervalos de manutenção mais longos, realizados a cada 60.000 km.
A usina da Diavel V4 também vem com sistema de desativação estendida, que desliga automaticamente a parte traseira do motor quando a moto trabalha em baixas rotações. Quando ele atua, o motor deixa de operar como V4 e passa a funcionar como um V2, visando reduzir consumo de combustível e emissões.
Diavel V4 é referência em eletrônica
Uma moto com tamanho poder precisa ter alta eletrônica embarcada, e é justamente o caso da Ducati Diavel V4. São três modos de potência e quatro modos de pilotagem (Sport, Touring, Urban e Wet – este último projetado para pilotagem na chuva). Além deles, também há ABS para curvas, controle de tração, arrancada, empinada e controle de cruzeiro.
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Toda a eletrônica da Diavel V4 é gerenciada pelo painel em TFT colorido de 5 polegadas. Ele também possui conexão Bluetooth para pareamento de smartphones, possibilitando que o piloto receba chamadas, ouça música, utilize a navegação por GPS, entre outras facilidades.
Poderosa no design e em equipamentos
A linha Diavel sempre se destacou por seu visual musculoso, capaz de atrair olhares dos fãs de motocicletas em qualquer lugar onde ela esteja. A versão V4 dispõe de um quadro monobloco e um braço oscilante unilateral em alumínio semelhante aos restantes V4s da marca. Este novo componente, junto com a leveza do motor V4, lhe conferem uma redução de peso de 13 kg em relação à Diavel 1260, dotada de motor V2 e chassis de aço tubular – peso a seco de 223 kg.
Outro ponto alto do visual da Diavel V4 é o escape com quatro saídas, que se combina com a carroceria formada por seu grande tanque de combustível e os faróis dianteiros em LED. Seus indicadores de direção são sequenciais e estão intergados ao guidão, em frente aos manetes de freio e embreagem. Completa o pacote visual o parrudo pneu traseiro na media 240/45.
As medidas permanecem semelhantes às da V2, embora tenham sido ligeiramente reduzidas. A distância entre eixos é de 1.593 mm, 4 a menos que a Diavel 1260, com ângulo de cabeça de 26° e trilha de 112 mm. O tanque é feito de aço e tem capacidade para 20 litros e o assento está localizado a uma altura muito baixa, a apenas 790 mm do solo, o que representa uma redução de 20 mm em relação ao seu antecessor. O guidão foi movido 20 mm mais perto do piloto para manobras mais fáceis e melhor controle.
Seus componentes são os que costumam equipar motos de alta performance. A suspensão dianteira traz garfo invertido de 50 mm e um amortecedor tipo cantilever, ambos totalmente ajustáveis. Os freios dianteiros usam discos de 330 mm mordidos por pinças Brembo Stylema, capazes de atingir níveis de desaceleração compatíveis com motos de competição.
Acessórios invocados
A Ducati projetou uma extensa lista de acessórios para que a Diavel V4. Eles vão desde malas semi-rígidas de 48 litros para quem quer usar a moto em viagens, além de sissy bar, escape em titânio e um kit com peças em carbono que a deixa cerca de 11 kg mais leve, gerando um aumento de 12 cv na potência máxima, elevando-a para 180 cv.
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Ela chega às lojas europeias a partir de janeiro nas cores vermelha ou preta. Seus preços na Europa partem de 26.640 euros, cerca de R$ 140.000 em conversão direta. Sua disponibilidade disponibilidade no Brasil ainda não foi confirmada pela Ducati, mas acreditamos que em um primeiro momento ela não despontará por aqui. Gostaria de vê-la em nosso país? Manifeste-se nos comentários!