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Ducati Monster: 25 anos em 10 versões

7 Minutos de leitura

  • Publicado: 08/03/2018
  • Por: Redação

No domingo, dia 24, a subsidiária francesa da Ducati vai organizar uma festa muito especial para os fãs da Monster no circuito de Paul Ricard, com direito a um desfile na pista onde todos os proprietários da naked são convidados a participar. E o motivo não seria outro que não fosse a comemoração dos 25 anos do modelo italiano, cujo primeiro exemplar saiu da linha de montagem em Borgo Panigale exatamente nesta semana, em 1993.

Mostrada pela primeira vez no Intermot, o Salão de Colônia, na Alemanha, em 1992 ainda como protótipo, a Monster chamou a atenção por sua simplicidade, que remetia aos primórdios do motociclismo, como explicou Miguel Galluzzi, o designer por trás do projeto, na época: “Tudo que você precisa é: um banco, tanque, duas rodas, um motor e o guidão”, disse ele. De lá para cá, foram produzidas mais de 250 mil Monsters, sendo que algumas delas são verdadeiros marcos na história do modelo.

E, para entrar no clima da festa junto com o pessoal da marca italiana, a MOTOCICLISMO separou dez versões da Ducati Monster que ajudaram a escrever a trajetória do modelo e fazer dela quase uma unanimidade no gosto dos motociclistas. Relembre com a gente:

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M900
A criação da primeira Monster tem um pé em Hollywood. Quando o então diretor técnico da Ducati, Massimo Bordi, deu a Galluzzi a missão de criar a nova moto, ele pediu por algo que forte no legado da marca, relativamente fácil de pilotar e não fosse uma superesportiva. Quando os primeiros esboços vieram, Bordi pensou que aquilo seria o que Marlon Brando pilotaria no filme O Selvagem (1953) se ele fosse rodado na década de 1990. Por mais que Bordi não quisesse uma superbike, alguns componentes vieram dileto delas, como o quadro treliçado  da 851 e o motor bicilíndrico Pompone de 904 cm³ da Supersport 750.

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M600
Dois anos depois da M900 chegar ao mercado europeu, a Ducati se viu na obrigação de deixar a Monster ainda mais acessível. Afinal, não era todo mundo que podia – ou mesmo queria – domar uma moto de 900 cm³. Foi assim que nasceu a M600, equipada com o tradicional L-Twin da Ducati, mas com 583 cm³ de capacidade, o que era suficiente para produzir 53 cv de potência máxima.

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S4
A virada do milênio trouxe a primeira grande mudança da linha Monster. A proposta de naked crua com quadro treliçado foi mantida, mas o motor mudou. A Monster S4, lançada em 2001, veio com propulsor de 916 cm³ herdado – e retrabalhado – da 916, uma das superesportivas mais famosas da Ducati. Também foi a primeira vez que a linha recebeu arrefecimento líquido no propulsor.

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696
O modelo líder de vendas da Ducati foi reformulado mais uma vez em 2007, com lançamento no mercado no ano seguinte. Segundo a marca de Borgo Panigale, a moto foi reestilizada para ficar ainda mais próxima de sua proposta original. Para isso, um novo propulsor – novamente arrefecido a ar – foi incorporado, o Desmodue de 696 cm³, capaz de gerar até 80 cv de potência máxima. A Monster 696 foi a primeira Ducati a superar a marca das 10 mil unidades vendidas em um ano.

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A linha 1100
Depois de reformular a versão média, a Ducati lançou uma nova Monster de alta cilindrada em 2009. Com diversos elementos da 696, a nova Monster 1100 recebeu um dos elementos visuais mais famosos das motos de Borgo Panigale: o monobraço traseiro. O motor era de 1 078 cm³ com 90 cv de potência máxima e a moto ainda tinha uma versão S equipada com suspensões Öhlins.

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1100 EVO
Como o próprio nome diz, a Ducati 1100 EVO é uma evolução do modelo lançado em 2009. Entre as mudanças visuais, os dois escapes, antes abaixo do assento, foram movidos para o lado direito da moto e no motor, mais potência, podendo chegar agora aos 95 cv. A 1100 EVO também foi a primeira a trazer controle de tração e freios ABS como item de série. O maior modelo da família Monster ainda tinha uma versão feita em parceria com a grife Diesel, pintada em verde e que ficou famosa ao ser o veículo do herói Arqueiro Verde na série Arrow.

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 796
Em 2010, a Ducati trouxe um meio termo entre a 696 e 1100 com a Monster 796. Equipada com um propulsor de 803 cm³, a Monster 796 ganhou bastante destaque no Brasil, pois foi o primeiro modelo da marca italiana montado no Brasil, dentro da fábrica da Dafra, por meio do sistema CKD. A primeira Monster considerada nacional era capaz de chegar aos 87 cv de potência máxima e trazia os freios ABS como item de série.

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A linha 1200
Em 25 anos de existência, a linha Monster foi recebendo alterações visuais sutis, porém marcantes. Exemplo disso é a atual linha 1200, com aspecto mais arredondado em relação suas antecessoras, mas conservando elementos, como é o caso do monobraço e do escape duplo na lateral. Disponível nas versões Stantadard e S, mais esportiva, a geração mais recente da Monster abusa da eletrônica, com três modos de pilotagem, acelerador eletrônico (ride-by-wire), controle de wheelie e tração. O motor também é outra novidade: o Testastretta 11° DS trouxe de volta o arrefecimento líquido para a linha e, de quebra, potência máxima de 150 cv. No Brasil, apenas a versão S está disponível e, na Itália, há ainda uma versão R com 160 cv, que é considerada a Monster mais potente já produzida.

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821
Sucessora da 796, a Monster 821 mostrou que tecnologia e modernidade não precisam ficar restritos acima dos 1 000 cm³. Mais amigável, a moto apresentada uma versão de 821 cm³ do Testastretta 11°, também com arrefecimento líquido. Renovada recentemente na Europa, a atual geração da moto tem 109 cv, rês modos de pilotagem, três níveis de entrega de potência, freios ABS com três posições e controle de tração com oito opções de ajuste e um belo painel TFT colorido.

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797
A versão mais recente da Monster foi lançada no Brasil durante o último Salão Duas Rodas, em novembro passado, e chega para substituir a 821 no line-up nacional da marca. Bastante fiel ao projeto original da moto, a nova Monster 797 funciona tanto como degrau de entrada para a linha de nakeds da Ducati, pelo preço sugerido na faixa dos R$ 40 mil, como para quem quer uma moto pura, uma vez que traz apenas os freios ABS como item de eletrônica.  O motor é o Desmodue de 803 cm³ arrefecido a ar, que produz até 75 cv de potência a 8.250 rpm.

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