Desde os primórdios, quando montamos em uma moto, o conceito é sempre o mesmo, ou seja, é o piloto que se adapta à máquina e não o contrário. Isso faz com que alguns optem por um tipo de motocicleta ou outro, dependendo se ela é mais alta ou mais baixa, se estão confortáveis nela ou não, entre outros detalhes. Mas, esse não é o problema da Athena.
No processo de eletrificação, surgem marcas que vendem motos consideradas revolucionárias. Destacar-se neste mercado é difícil, já que as baterias são praticamente as mesmas.
Sendo assim, na busca de mostrar algo diferente, a Athena propõe uma motocicleta elétrica distinta. Nesse sentido, ela se adapta ao condutor, dependendo da sua forma e tamanho.
Na verdade, já vimos coisas parecidas, como em alguns conceitos da BMW e que até hoje não saíram do papel.
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Detalhes da Athena
A Athena é o exemplo do que um projeto de graduação se pode transformar em negócio. Zhengxuan Xie é um designer chinês apaixonado pelo mundo das motos. Ele apresentou a motocicleta adaptável a todas as pessoas de diferentes estaturas, como o seu trabalho de conclusão de curso.
O conceito gira em torno do “Power Inside”, e refere-se à força interior, de modo que cada motociclista tem uma preferência ao subir na moto, seja qual for o seu tamanho ou formato.
Na verdade, a ideia nasce para pessoas baixas e não altas. Com este conceito, ele quer que as pessoas mais baixas tenham esse poder, assim como os privilegiados em altura.
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E tem mais…
O assento é suspenso acima da roda traseira. Através de um mecanismo escondido em uma caixa por baixo do banco, ajusta-se a altura automaticamente assim que o motociclista se senta.
Além disso, também funciona em movimento: ao montarmos na máquina, ela desce. Ao conduzimos ela sobe de forma a facilitar a pilotagem e o conforto. Também pode ser adaptado manualmente em vários parâmetros, algo impensável nas motos atuais.
Também está previsto que o assento possa ser removido e substituído por outra peça feita sob medida para o piloto. Tem ainda animações gráficas no próprio tanque da motocicleta que representam as velocidades, e lanternas traseiras em LED integradas ao banco simulando uma cauda.
Finalizando a Athena
Trata-se de um conceito futurista em que o designer chinês imagina como será daqui a alguns anos. Parece algo filosófico, mas que pretende se tornar realidade.
A saber, a Athena já tem especificações técnicas: ela terá uma bateria de 17,7 kWh que alimentará o motor elétrico que ficará no braço oscilante traseiro.
Por sua vez, este terá 348 volts com uma potência máxima de 130 kW, o equivalente a cerca de 174 cv, com um torque de 86,6 kgf.m. Nada mal!
E você, o que achou desta possibilidade elétrica? Escreva sua opinião nos comentários!