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Lista: as 10 motos mais visadas em São Paulo no 1º semestre

  • Publicado: 22/09/2025
  • 2 Minutos de leitura

A incidência de roubos e furtos de motocicletas na Região Metropolitana de São Paulo registrou uma leve queda no primeiro semestre de 2025 em comparação ao ano anterior. De acordo com levantamento da Ituran, com base em dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, foram 14.517 ocorrências contra 14.714 em 2024. Apesar da retração, os números seguem altos e revelam mudanças interessantes no perfil dos crimes.

Segundo o estudo, a maior parte das ocorrências acontece durante a semana, com a quarta-feira assumindo a liderança em 2025, concentrando 17,42% dos registros. No ano passado, o dia mais perigoso era a quinta-feira. Já no caso de motos acima de 500 cilindradas, o destaque é o domingo, que concentra quase um quarto dos crimes (23,78%).

Como estão os roubos e furtos de motos

Outro dado importante é a idade das motocicletas. Modelos com até 2 anos de fabricação são os mais visados entre as de baixa e média cilindrada. Já nas motos de maior porte, aquelas com mais de 10 anos de uso passaram a ser os principais alvos dos criminosos.

Cidades com mais ocorrências

A capital paulista continua liderando com folga, somando 8.455 casos no período. Na sequência aparecem Santo André (721), Guarulhos (709), Osasco (644) e São Bernardo do Campo (631).

As 10 motos mais roubadas e furtadas na Grande São Paulo

  1. Honda CG 160 – 4.794 ocorrências
  2. Honda CG 150 – 681
  3. Yamaha Fazer 250 – 649
  4. Yamaha XTZ 250 – 622
  5. Honda XRE 300 – 445
  6. Honda PCX 150 – 418
  7. Honda CBX 250 Twister – 405
  8. Honda CG 125 – 320
  9. Honda NXR 160 Bros – 318
  10. Yamaha NMax 160 – 268

A lista mostra a hegemonia da Honda, com seis modelos no ranking, mas a Yamaha também marca presença, principalmente com a Fazer 250 e a XTZ 250.

Motos até 499 cilindradas

Nessa faixa, houve estabilidade: foram 13.331 ocorrências em 2025, contra 13.298 em 2024. A Honda CG 160 segue como a mais visada, enquanto a Yamaha NMax 160 entrou para o top 10 neste ano. Os crimes são mais frequentes à noite e, novamente, a quarta-feira é o dia mais perigoso.

Motos acima de 500 cilindradas

Aqui os números caíram: 1.186 registros em 2025 contra 1.416 em 2024. No entanto, chamou atenção o crescimento dos casos envolvendo a Royal Enfield Classic 500, que passou a ocupar a segunda posição no ranking atrás apenas da Honda CB 500. A popularização da marca, impulsionada pela nova fábrica da Royal Enfield no Brasil, pode explicar a alta nas ocorrências, diz o estudo.

Outra mudança importante foi a idade dos veículos mais visados. Se antes predominavam modelos entre 5 e 10 anos de uso, em 2025 a maioria das ocorrências envolveu motocicletas com mais de 10 anos. E, assim como em 2024, os domingos seguem sendo os dias mais críticos para os donos de motos de alta cilindrada.

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