<span style="font-weight: bold;">por Rafael Miotto</span><br /><br />Após passar pelos turbilhões do final de 2008 e durante todo ano de 2009, as fabricantes de motocicletas mostraram reação em 2010. A Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Similares) divulgou nesta terça-feira (7) os números do setor referentes a novembro deste ano, registrando alta de 9,2% em relação a outubro, fechando o mês com 177.754 unidades vendidas. Além disso, a associação aproveitou para fazer projeções do fechamento de 2010 e também para 2011.<br /><br />“Foi um ano positivo para os fabricantes. Esperamos que 2011 seja ainda melhor que 2010”, declarou o presidente da Abraciclo, Jaime Teruo Matsui. A Abraciclo prevê que 2010 feche com 1.827.000 unidades vendidas, superando as 1.579.197 motocicletas de 2009. Além disso, 2011 tem tudo para ser melhor ainda. “Traçamos um projeção de vendermos 2.000.000 unidades no próximo ano”, acrescentou Moacyr Alberto Paes, diretor executivo da Abraciclo. <br /><br /><span style="font-weight: bold;">Liberação de crédito pode ser problema</span><br />Apesar das ótimas expectativas para o próximo ano, um anúncio realizado pelo Banco Central no último dia 3 de dezembro, pode ser um empecilho para as vendas de motos. O BC divulgou que as compras feitas por financiamento, que correspondem a 52% das comercializações atualmente, terão mais rigor para a aprovação de crédito. Assim, o máximo de parcelas possíveis para o financiamento de um produto será de 36 vezes e as lojas deverão exigir entrada de no mínimo 20% do valor total do produto. <br /><br />“São medidas preventivas que visam a manutenção do equilíbrio da economia nacional”, explicou Jaime Matsui. Contudo, ainda é cedo para se ter um panorama sobre a medida no setor duas rodas.
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