AMT KTM anuncio
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KTM entra oficialmente no mundo automatizado!

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  • Publicado: 11/10/2024
  • Por: Trinity Ronzella

Referência no off-road e pavimentando seu nome em outros segmentos, a marca austríaca KTM entra oficialmente no mundo automatizado com o câmbio AMT.

Automatização, um caminho sem volta

Para desespero de todos que criticaram o câmbio DCT da Honda (no mercado desde 2010), dizendo que não usariam, a corrida pela automatização começou! 

KTM entra oficialmente no mundo automatizado! – Foto: Divulgação

As pessoas com RG mais antigo já viram isso acontecer nos carros, pois os aplausos surgem, em suma, após uma chuva de críticas. Veremos!

Aquelas frases como: “gosto de sentir a troca de marchas no pé”, ou “eu quero trocar as marchas quando quiser”, irão se restringir as “motos antigas” atuais?

O câmbio DCT da Honda está em mais de 200.000 motos vendidas, o ASA da BMW foi anunciado na família GS e, o Y-AMT da Yamaha está na MT-09.

Motor KTM LC8 com AMT. – Foto: Divulgação

Entenda as siglas:

DCT: Dual Clutch Transmission

ASA: Automated Shift Assistant

Y-AMT: Yamaha Automated Manual Transmission

KTM entra oficialmente no mundo automatizado!

A sigla AMT (Automated Manual Transmission) já é realidade, pois está sendo implementado em alguns modelos 2025, provavelmente nas 1390.

A lenda francesa do Enduro, Johnny Aubert, pilotou uma KTM protótipo parecida com a 1290 Super Adventure R, no exigente Road Prologue Erzbergrodeo. Contudo, não se confirmou o modelo usado.

Em viagem recente ao Centro de Desenvolvimento da Bosh no Japão, foi testado, além do câmbio, um avançado sistema de radar de seis estágios que, pasmem, pois tem a capacidade de parar a moto no trânsito, e sair por conta própria! 

Sistema AMT KTM – Foto: Divulgação

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Como funciona o câmbio AMT

O câmbio AMT se compara com um sistema de transmissão tradicional usando um quickshifter, pois as mudanças de marcha levam 50 milissegundos!

Configuração automática faz as trocas sem auxílio do piloto, contudo, no modo manual as trocas acontecem através de comandos no punho.

A marca austríaca afirma que a ausência da embreagem facilita muito, pois torna muito mais fácil as manobras em baixa velocidade.

As paradas e saídas em subidas e descidas nas motos grandes, em suma, ficam mais fáceis e seguras sem a necessidade de acionar a embreagem.

Foto: Divulgação

Já sabemos, pois vale a pena ressaltar que, as trocas de marchas automatizadas acontecem, de acordo com o modo de condução escolhido.

Com a primeira marcha engatada, a rotação do motor aumenta e a embreagem centrífuga é acionada, colocando a motocicleta em movimento.

Para quem faz trilhas entender, o sistema é semelhante ao Rekluse Auto Clutch, contudo, com um adicional de controle eletrônico.

Anuncio sobre a novidade. Foto: Divulgação

A KTM entra oficialmente no mundo automatizado com diferenciais.

O AMT apresenta uma sequência P – N – 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6, com P sendo “Park”, pois evita que a moto desça graças a uma lingueta de travamento dentro da caixa de câmbio, semelhante aos carros.

O acesso as posições “P” (Park) e “N” (Neutral) são feitos apenas pelos trocadores no punho, com motor ligado ou não, contudo, para engatar a primeira marcha, apenas com o freio acionado.

A KTM informa que mesmo aumentando os componentes do novo câmbio, o motor foi projetado para manter as proporções originais, pois com ganho mínimo de peso. 

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