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Visão da Indústria: o desafio de regulamentar

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  • Publicado: 03/09/2023
  • Atualizado: 11/09/2023 às 10:11
  • Por: Redação

A coluna Visão da Indústria está no ar! Regulamentar o trânsito e quem trafega nas vias públicas de diversas formas é um desafio para as autoridades. Recentemente o Contran publicou a Resolução 996/2023, que dispõe sobre o trânsito em vias públicas de ciclomotores, bicicletas elétricas e equipamentos de mobilidade individuais tais como skates e patinetes.

O objetivo da medida é estabelecer e aprimorar a definição de cada um, possibilitando assim que se estabeleçam as principais diferenças entre uma tecnologia e outra, podendo também classificar cada um deles para estabelecer as responsabilidades de cada condutor.

Tais preocupações são muito pertinentes, pois para garantir a segurança de todos os envolvidos é necessário que haja uma regulamentação. Já existem para as motocicletas regras bem definidas e medidas de segurança para quem as pilota, como por exemplo o uso de capacete e programas de treinamento e capacitação para profissionais.

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Com a intenção também de alinhamento ao Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, já que pessoas entre 5 e 29 anos são as principais vítimas de acidentes, com incidência desproporcional sobre pedestres, ciclistas e motociclistas, é fundamental que estejamos atentos a formas de reduzir os acidentes para isso.

Dessa forma a iniciativa do regramento garante maior proteção e segurança a todos os envolvidos. Com regras definidas, os condutores desses veículos terão clareza das suas obrigações e procedimentos necessários para circulação de cada um nas vias públicas.

Apesar dos grandes desafios, a regulamentação dos ciclomotores, bicicletas elétricas e equipamentos de mobilidade propelidos ainda gera algumas discussões, pois a resolução permite que alguns destes veículos passe a circular pelas calçadas o que difere da regra anterior do CTB, e que também torna a medida controversa, uma vez que a intenção é a diminuição dos acidentes.

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Finalizando

Por isso é necessário ainda aprofundar mais a discussão e saber se a fiscalização será eficaz e se se fará cumprir da maneira correta, para que não tenhamos mais uma medida apenas burocrática e não prática.

A diferenciação entre cada um dos veículos deve ser observada bem como todos os equipamentos de segurança que necessitam ser utilizados. O primeiro passo foi dado, seguimos atentos às mudanças e colaborando cada vez mais para um trânsito seguro e amigável.

Orlando Cesar Leone é Presidente da ANFAMOTO – Associação Nacional dos Fabricantes e Atacadistas de Motopeças
**A opinião dos colunistas não reflete necessariamente a opinião da revista.

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