Conteúdo patrocinado / Harley-Davidson
Considerada a mais longeva em produção na história da Haley-Davidson, a família Sportster teve seu primeiro modelo oficialmente lançado em 1957. Entretanto, suas raízes vão ainda mais longe, com a Model K, que chegou ao mercado em 1952. Esta moto resume bem tudo que a marca de Milwaukee queria com a nova família: uma moto de média capacidade cúbica – 750 cm³ para ser mais exato – e que fosse menor e mais esportiva do que os outros modelos do seu line-up na época e assim disputar espaço com modelos vindos da Grã-Bretanha. E daí veio o nome da família.
Para celebrar esse sucesso, a MOTOCICLISMO lista abaixo algumas curiosidades das motocicletas Sportster no decorrer dos anos.
Campeãs nas pistas
No decorrer dos anos, a família que completou 60 anos em 2017 seguiu fiel ao seu legado e se tornou sinônimo de competição dentro da H-D. Para se ter ideia, em 1960, o piloto Brad Andres venceu a famosa prova de dirt track Daytona 200 com uma 750 KR, modelo construído para competições com inspiração na família e que, inclusive empregava o mesmo propulsor. Além de Andres, os outros 14 primeiros a terminar a prova também pilotavam modelos KR 750
Em 1963 e 1964, o modelo voltou a vencer em Daytona e, neste último ano começou um reinado de vitórias no no AMA Grand National Championship, com Bart Markel campeão no dirt track em 1965 e 1966. Em 1968, uma Harley voltou a vencer a Daytona 200. Estamos falando de uma KR TT 750, outro modelo feito com base na família Sportster, mas com carenagem integral, que foi pilotada por Cal Rayborn. O piloto voltaria a se destacar ao guidão de uma Harley quando o streamliner – termo usado para as motos feitas para quebrar recordes de velocidade – bateu 426 km/h no deserto de Bonneville, localizado no Estado norte-americano de Utah.
A família sexagenária voltou a inspirar um modelo de motovelocidade em 1994, quando a H-D apresentou a VR 1000, uma moto carenada equipada com tradicional motor V-Twin de 1 000 cm³ criada para as provas nacionais e internacionais de Superbike, mas a marca acabou engavetando a ideia em 2001.
Hoje, modelos feitos com base na família ainda competem em certas categorias de flat track nos Estados Unidos e, mais recentemente, as Sportster desbravaram um novo território, com sua estreia nos X Games de Aspen, em uma competição de Hillclimb na neve, como você pode ver aqui.
Favorita de Evel Knievel
A família Sportster também era favorita do polêmico piloto Evel Knievel, famoso por executar saltos monumentais entre rampas. Robert Craig Knievel, na cidade mineira de Butte, no Estado de Montana, nos Estados Unidos e sempre teve a moto como parceira constante em sua vida. Depois de uma perseguição policial em 1956, em que ele acabou batendo a sua motocicleta, Knievel foi levado à prisão por uma acusação de condução imprudente.
Quando apareceu para verificar os presos, o carcereiro da noite notou Robert Knievel em uma cela e William Knofel em outra ao lado. Knofel era conhecido como “Awful Knofel” — awful (horrível) rima com Knofel. Assim, Knievel começou a ser referido como Evel Knievel (a pronúncia de Evel rima com Knievel). Ele escolheu essa grafia por conta de seu sobrenome (“evel” soa como “evil”, que significa mau) e porque ele queria ser considerado “mau”. E assim a lenda nasceu.
Em 1970, Knievel adotou a XR 750 como a moto oficial de suas proezas acrobáticas e foi com ela que ficou mais conhecido até seu último salto, em 1977. Evel Knievel morreu em 30 de dezembro de 2007 em Clearwater, Flórida aos 69 anos de idade. Ele sofria de diabetes e fibrose pulmonar idiopática por muitos anos.
As Sportster e o Brasil
Em 2011, a Harley-Davidson iniciou operações no País como uma subsidiária direta da marca de Milwaukee, cortando os laços com o antigo distribuidor. Desde então, a família Sportster tem ganhado o gosto dos brasileiros pelo seu visual moderno, urbano e também pelo preço acessível em relação a outras famílias, como a Softail, Touring e a exclusiva CVO.
Entre os modelos que mais se destacaram por aqui, duas delas se enquadram no que a Harley chama de “dark customs”, que nada mais são do que motocicletas com a maioria das partes pintadas em preto e poucos ou mesmo nenhum item cromado, conferindo um visual mais sóbrio e jovial: a Iron 883 e a Forty-Eight.
Com nome alusivo ao Ironhead, o primeiro motor a equipar um modelo da família Sportster antes do Evolution, a Iron 883 é minimalista e relembra as bobbers do passado. Seu bicilíndrico em V de 883 cm³ é capaz de gerar até 6,8 kgf.m de torque a 3 750 giros e ela pesa 256 kg em ordem de marcha.
Já a Forty-Eight presta uma homenagem ao ano no qual a Harley produziu sua primeira moto com o tanque com design peanut: 1948. Além do tanque em formato de amendoim, sua marca registrada, o modelo que chegou ao Brasil pela primeira vez em 2014 ainda traz uma versão do propulsor Evolution com 1 202 cm³, capaz de gerar 9,5 kgf.m de torque a 3 500 rpm. A Forty-Eight é ainda mais leve do que a Iron e pesa 252 Kg em ordem de marcha.
E ambas as motos estão com condições especiais para o mês de março, com entrada de 30% e saldo em 48 parcelas com taxas de 0,99% ao mês. Para os modelos 2017/2018, a Harley ainda baixou os preços, com a Iron 883 baixando de R$ 42 400 para R$ 38 490 e a Forty-Eight de R$ 48 100 para R$ 43 900. Os preços e condições vão até 31 de março ou enquanto durarem os estoques.
Fotos: Harley-Davidson