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Financiamentos de motos crescem 20% no 1º semestre

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  • Publicado: 26/07/2023
  • Por: Willian Teixeira

As vendas financiadas de veículos no 1º semestre somaram 2,7 milhões de unidades entre novos e seminovos, alta de 5,7% sobre igual período de 2022.

E o segmento que registrou maior aumento nos financiamentos nos seis primeiros meses deste ano foi o de motocicletas, com um crescimento de 19,6% sobre o resultado do ano passado. Na sequência aparece o de veículos leves, com alta de 2,5%. Já os financiamentos de veículos pesados recuaram 4,4% no período.

As informações do estudo são da B3, empresa que opera o Sistema Nacional de Gravames – base que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional – e inclui motocicletas, veículos leves e pesados. 

Considerando apenas o mês de junho, foram financiadas 485 mil unidades entre autos leves, motos e pesados. O número representa um crescimento de 8% ante junho de 2022 e uma queda de 3,1% na comparação com maio. 

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No mês foram financiadas 114 mil motocicletas, alta de 16% sobre as 98 mil unidades financiadas no mesmo mês de 2022 e queda de 10,4% comparando com as 127 mil motos financiadas em maio. 

Já no segmento de autos leves, houve alta de 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado, mas recuo de 0,6% em relação a maio. Por fim, o financiamento de veículos pesados em junho caiu 9,4% em relação a junho de 2022 e de 0,5% sobre maio.

Vai financiar uma moto? Então confira algumas dicas:

  • Avalie antecipadamente os custos que envolvem a manutenção. Lembre-se que além do valor das parcelas existem gastos periódicos com combustível, seguro, licenciamento e impostos;
  • Não comprometa 30% da renda somente com as parcelas do financiamento. Quanto menor o comprometimento da renda mensal, menores são as chances de inadimplemento;
  • Faça simulações de crédito em vários bancos, mesmo que a moto que tenha interesse só possua uma financeira para o crédito, a comparação dará elementos para uma negociação mais justa;
  • Não olhe apenas a taxa de juros nominal, aquela que é anunciada pela financeira. Muitas vezes o banco reduz a taxa de juros até elimina, mas ao compor os encargos insere tarifas com valores muito elevados que escondem os reais juros aplicados
  • Se antes de consolidar o financiamento, você suspeitar de alguma cobrança informada como obrigatória além do Imposto sobre Operações Financeiras – IOF, informe-se junto aos órgãos de defesa do consumidor ou ao Banco Central; 
  • Exija sempre o custo efetivo total (CET) detalhado, ou seja, o valor de todos os encargos e despesas que você pagará com o financiamento, mesmo nas simulações. Leia tudo atentamente ou consulte alguém de confiança para te ajudar a avaliar os riscos;
  • Evite dívidas de longo prazo. Quanto maior o prazo, maior a exposição do valor financiado aos juros praticados;
  • Programe-se para dar uma boa entrada em dinheiro e financiar o mínimo possível;
  • Evite adiar o início do pagamento do financiamento para o início do próximo ano. Quanto mais tempo demorar, para iniciar o pagamento mais juros serão cobrados

Fonte: IDEC

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