A Prefeitura de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (26) o mais recente balanço do projeto Faixa Azul, em vigor na pista sentido Centro-Sul da avenida 23 de Maio desde o final de janeiro.
Segundo o documento, 86% dos motociclistas que trafegam na avenida optam por utilizar a faixa exclusiva para motos, e não houve óbitos ou sinistros graves dentro do espaço. Já fora desse trecho, preferido por 14% dos motociclistas que circulam pela avenida, houve praticamente o dobro dos sinistros.
De acordo com a Prefeitura, os sinistros que ocorreram na faixa desde a sua implantação ocorreram em sua maioria entre 8h e 10h e das 15h às 21h. A lentidão média no trânsito também reduziu 6,6% na comparação com o mesmo período de 2019, quando não havia a Faixa Azul.
No período entre julho e agosto foram registrados sete sinistros envolvendo motos na 23 de Maio. No espaço da Faixa Azul são dois com vítima leve, ocasionados pelo não uso da seta ou mudança brusca na troca de faixa.
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Já no trecho sem Faixa Azul da 23 de Maio são cinco sinistros no período, três sem vítima e dois com vítima leve, também ocasionados por falta de sinalização na mudança de faixa.
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Extensão da Faixa Azul em São Paulo
Em julho a CET recebeu autorização da SENATRAN a expandir o projeto Faixa Azul por mais um ano, e a via exclusiva para motos será adotada nos seguintes locais:
- Avenida Santos Dumont, Avenida Tiradentes e Avenida Prestes Maia, no trecho compreendido entre a Ponte das Bandeiras e a Praça da Bandeira, com extensão aproximada de 4 km;
- Avenida Rubem Berta, no trecho compreendido entre o complexo viário João Jorge Saad e a Avenida dos Bandeirantes, com extensão aproximada de 2 km;
- Avenida dos Bandeirantes, em ambos os sentidos, no trecho compreendido entre a Via Marginal do Rio Pinheiros e o Viaduto Ministro Aliomar Baleeiro, com extensão aproximada de 8,5 km.
Atualmente, a CET trabalha na implantação da Faixa Azul na Avenida dos Bandeirantes sentido Marginal-Complexo Maria Maluf.
