O ano de 2022 confirmou as boas expectativas para o setor de motos e se encerrou com mais de 1,3 milhão de unidades emplacadas.
De acordo com o balanço apresentado pela Fenabrave, foram licenciadas 1.362.129 unidades no Brasil no último ano, o melhor em vendas desde 2014, quando foram lacradas 1.429.929 unidades.
O volume de emplacamentos do ano passado é 17,5% maior do que o de 2021, que fechou com 1.157.291 motos emplacadas.
O presidente da entidade, Andreta Jr., destaca que 2022 foi o ano de consolidação do segmento como veículo de trabalho ou como transporte individual econômico e seguro, do ponto de vista sanitário.
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“Foram mais de 1,3 milhão de motocicletas emplacadas, sendo que o subsegmento City registrou um aumento de mais de 1,5% de participação no mix, o que reforça sua importância como ferramenta de trabalho para entregas e para deslocamentos urbanos”, comentou o presidente da Fenabrave.
Motos elétricas em alta
Apesar da grande evolução percentual no ano, o presidente da Fenabrave ressalta que o segmento, que possui marcas como Voltz Motors, Watts, LL Motors e a própria Shineray, ainda apresenta uma participação pequena no setor.
“Foram pouco mais de 7,2 mil unidades emplacadas em 2022, um volume ainda tímido, mesmo se considerarmos apenas o segmento de motocicletas, que emplacou 1,3 milhão de unidades. Mas acompanhamos, com interesse, o desenvolvimento desses veículos”, conclui Andreta Jr.
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Participação por marcas e projeção para 2023
A Honda por mais um ano se manteve na liderança, com 1,03 milhão de motocicletas licenciadas. Yamaha e Shineray completam o top-3, com 222,5 mil e 22 mil unidades emplacadas, respectivamente.
Outra marca que também tem motivos para celebrar 2022 é a Royal Enfield, que superou pela primeira vez os 10 mil emplacamentos e está no 5º lugar do ranking geral, atrás da BMW Motorrad, que teve pouco mais de 12 mil motos lacradas.
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Para este ano, a Fenabrave aposta que a substituição do automóvel por motocicletas e a consolidação delas no uso em serviços de delivery seguirão impulsionando o setor. A entidade estima que 2023 se encerrará com 1,48 milhão de unidades e alta de 9% na comparação o total emplacado em 2022.