O Brasil tem o maior polo de fabricação de motocicletas fora do eixo asiático e é referência em tecnologia e qualidade. Esta coluna, produzida pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), vai dar mais detalhes sobre esse tema.
Você já notou que a motocicleta está cada vez mais presente nas ruas e estradas brasileiras? Usada como meio de transporte, seja para os deslocamentos urbanos, seja como fonte de renda ou ainda para o lazer, as motocicletas ocupam, cada vez mais, um importante espaço no cotidiano da vida das pessoas.
Para atender aos milhões de motociclistas – os que adquiriram recentemente a CNH na categoria A ou aqueles com muitos quilômetros rodados –, as fabricantes de motocicletas têm trabalhado em ritmo acelerado. Em 2023, foram produzidas 1,57 milhão de unidades, volume 11,3% superior ao registrado no ano anterior, superando inclusive a expectativa da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) de alcançar 1,56 milhão de unidades produzidas. Esse foi também o melhor resultado anual alcançado desde 2013.
A tendência é de que o segmento continue em alta. Este ano, deverão ser produzidas 1,69 milhão de motocicletas, uma alta de 7,4% em relação ao registrado em 2023. “Nossa meta é seguir crescendo de forma sustentável e retornar ao patamar de produção de dois milhões de motocicletas nos próximos anos”, afirma o presidente da Abraciclo, Marcos Bento.
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Com frota estimada em mais de 33 milhões de motocicletas, o Brasil em duas rodas é majoritariamente formado por modelos de baixa cilindrada. No ano passado, foram emplacadas 1,58 milhão de motocicletas e, desse total, 82% eram equipadas com motor de até 160 cilindradas.
Em comum, os compradores das motocicletas zero-quilômetro “são pessoas que desejam um veículo com preço mais acessível, baixo custo de manutenção, agilidade nos deslocamentos, maior economia de combustível e facilidade para estacionar”, explica Bento.
Uma análise mais minuciosa desse mercado, no entanto, revela que os licenciamentos de modelos de média cilindrada subiram 21,3% e alcançaram o maior crescimento porcentual.
É um movimento natural do consumidor: são pessoas que, depois de adquirir um modelo de entrada, agora desejam outro com maior potência e recursos tecnológicos.
Sétimo mercado mundial e contando com o maior polo de fabricação de motocicletas fora do eixo asiático, o Brasil é hoje referência mundial de qualidade, inovação, segurança e respeito ao meio ambiente.
Esta coluna abordará, mensalmente, temas relativos ao segmento de motocicletas e à indústria nacional.