Em 1976, começaram a ser produzidas as primeiras motos em Manaus, hoje o polo manauara é o maior produtor de motos fora do eixo asiático. Saiba mais sobre essa evolução na Coluna da Abraciclo!
Você sabia que as dez fabricantes instaladas no polo de duas rodas em Manaus produzem hoje 96% das motocicletas vendidas no País? E que o Brasil é o sétimo produtor mundial? E tem mais: que a qualidade do produto nacional ultrapassou nossas fronteiras: a motocicleta “made in Brazil” é exportada para mais de 30 países e, entre os principais destinos, estão os Estados Unidos, Canadá e França, mercados altamente exigentes?
Esses números impressionantes fazem da operação brasileira a maior fora do eixo asiático. Mas, para atingir esse “status”, a indústria brasileira de motocicletas percorreu um longo caminho.
Embora produzida de forma artesanal por pequenos produtores durante a primeira metade do século passado, foi somente a partir de 1976 que a indústria de duas rodas recebeu seu grande impulso, com o início de produção de motocicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM).
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Este ano marca também o ano de criação da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), uma associação que nasceu com a proposta de mostrar para a população brasileira que os veículos de duas rodas eram “uma eficiente e excelente opção de mobilidade”. Outra importante missão assumida naquela época – e que é mantida até hoje – era avançar rapidamente em temas como legislação de trânsito, regulamentação, segurança viária e infraestrutura urbana.
E, felizmente, para todos os usuários e amantes das duas rodas, esse esforço foi reconhecido. O brasileiro adotou a motocicleta. Das 13 mil motocicletas produzidas no primeiro ano de produção (1976), o volume fabricado saltou para mais de 1,57 milhão de unidades no ano passado. Para atingir esse resultado, as fabricantes realizaram amplos e contínuos investimentos no aumento de produtividade de seus centros de produção, assim como na introdução de novas tecnologias, na formação de capital humano, na busca por soluções de sustentabilidade e no lançamento de novos produtos.
Para se ter ideia do potencial do mercado de motocicletas, em 1999, o Brasil apresentava uma relação de uma motocicleta para cada 50 habitantes. Em 2011, esse número diminuiu para uma motocicleta para cada dez habitantes e, em 2023, alcançamos o patamar de uma motocicleta para cada seis habitantes.
Da primeira motocicleta que saiu da linha de montagem de Manaus até hoje, já se passaram 47 anos. Ao longo desse período, a indústria de duas rodas foi e é protagonista de inúmeras iniciativas que contribuíram para o desenvolvimento socioeconômico nacional.
As lições do passado contribuíram significativamente para o desenvolvimento e a consolidação do setor, que segue confiante rumo ao futuro e à produção de dois milhões de motocicletas. Para a Abraciclo, rever o caminho trilhado é fundamental para planejar o presente e projetar para onde se quer chegar.
Esta coluna é feita mensalmente pela Abraciclo – Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares.
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