Por trás da história da indústria de motocicletas instalada no Polo Industrial de Manaus (PIM) existe uma grande preocupação das fábricas da Amazônia com a preservação ambiental. Mesmo antes do termo sustentabilidade ganhar destaque no cenário mundial por volta de 1990, o assunto já fazia parte da agenda das fabricantes – não com esse nome, mas já havia a conscientização de que era necessário reduzir os impactos ambientais para preservar e manter a floresta amazônica em pé.
Fábricas investindo em recursos naturais
Desde o início das operações em 1976 até agora, as fábricas da Amazônia investem cada vez mais no uso consciente dos recursos naturais, na implantação de iniciativas baseadas na economia circular, no desenvolvimento de ações de reciclagem para tratar os resíduos gerados, além da adoção de políticas de baixo consumo de água e energia – esta última cada vez mais proveniente de fontes renováveis, assegurando a redução significativa das emissões de CO2.
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Algumas delas já adquiriram o status de empresa aterro zero. Isto é, todo material originado no processo produtivo é cuidadosamente segregado e direcionado para a reutilização, reciclagem ou tratamento.
Certificações ISO 14.001
Aliás, uma prova de que na indústria nacional de motocicletas a sustentabilidade permeia toda a cadeia de produção é a obtenção por todas as fabricantes de certificações ISO 14.001, atestando a implementação de sistemas de gestão ambiental e o desenvolvimento de práticas sustentáveis em seus negócios. Assim como a adoção de políticas ESG, que, em seu pilar ambiental, orienta a implantação de iniciativas que possam contribuir para o desenvolvimento sustentável.
Mas a preocupação ambiental não se resume somente aos ciclos de produção. Ele abrange também o conceito de descarbonização, por meio da oferta ao consumidor de produtos que gerem menor impacto ao meio ambiente. Não é por acaso que a primeira motocicleta bicombustível do mundo foi lançada no Brasil em 2008. Atualmente, 65% da produção de motocicletas conta com essa tecnologia.
Brasil alinhado aos mercados mais exigentes
E por falar em inovação tecnológica, o produto nacional conta com diversos sistemas que permitem o seu alinhamento aos níveis de emissões de poluentes dos mais exigentes mercados, como Estados Unidos, Canadá e países da Europa.
O resultado dessa constante evolução pode ser comprovado em números: uma motocicleta produzida em 2003 emitia cerca de 390 kg/ano de CO2 (gás carbônico). Em 2023, esse índice caiu para 30 kg/ano, o que representa uma redução de 92%.
Com isso, as associadas da Abraciclo cumprem o seu papel de promover o desenvolvimento sustentável, gerando emprego e renda para a população da região amazônica, além de oferecer ao consumidor brasileiro um produto que causa menor impacto ao meio ambiente.
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