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A Himalayan e a vocação off-road da Royal Enfield

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  • Publicado: 03/04/2018
  • Atualizado: 07/05/2018 às 15:56
  • Por: Redação

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Ao olhar para o estilo clássico dos modelos da Royal Enfield já imagina um passeio tranquilo pelo asfalto em um dia ensolarado e quente, certo? Não necessariamente. Tanto a Classic  quanto a Bullet 500 apresentam estrutura rígida e mecânica confiável para circular por regiões inóspitas do planeta, como o Himalaia, cordilheira que abrange a Índia, o Paquistão, a China e a região do Tibete, o Nepal e Butão.

Quando os modelos da marca chegaram a Índia, em 1955, logo os militares do país passaram a utilizá-las em patrulhas nos mais diversos locais. Com a popularização da Royal por lá, a região de Ladakh acabaram se tornando um ponto de interesse pelos motociclistas locais, que viam nas belas paisagens das montanhas um lugar de paz e tranquilidade para curtir um passeio de moto. Para se ter ideia da paixão dos pilotos, dizer que Ladkh está para a Royal Enfield como a Rota 66, nos Estados Unidos, está para a Harley-Davidson não é nenhum exagero.

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Pensando nisso, a Royal Enfield decidiu que era hora de trazer aos motociclistas o que eles precisavam para enfrentar esse inóspito terreno e o nome não poderia ser outro: Himalayan, modelo que a marca trará ao Brasil até o fim de 2018. “Por mais de 60 anos, nós aprendemos do que uma moto precisa para atravessar esse terreno do jeito certo e então decidimos fazer uma Royal Enfield feita com o propósito de andar pelo Himalaia”, comenta Siddhartha Lal, CEO da marca anglo-indiana, sobre a trail aventureira.

O projeto, que começou a ser desenvolvido em 2014 deu origem a uma moto de perfil esguio, com suspensões de longo curso e pneus de uso misto, para favorecer suas propriedades off-road. Suspensão monoamortecida com link – a primeira na história da Royal – e baixo centro de gravidade foram outras preocupações ao criar a moto. Já o propulsor é um monocilíndrico de 411 cm³, capaz de gerar até 25 cv a 6.500 rpm, enquanto o torque máximo de 3,26 kgf.m está disponível nos 4.250 giros. O câmbio é de seis marchas e a roda dianteira tem aro 21’’.

A scrambler de 1948

Royal Enfield, motos, aventureira, Himalayan, Classic 500, Bullet 500, ISDT, ISDE, International Six Days Trial, trail, scrambler, Himalaia, publieditorial, conteúdo patrocinado, RE SP, Motociclismo, Motocilismo Online, Revista MotociclismoA vocação da marca para se aventurar fora do asfalto aconteceu antes mesmo da chegada à Índia e até competições foram disputadas. Em 1948, a Royal Enfield surpreendeu ao mostrar um protótipo da Bullet 350 com braço oscilante na suspensão traseira e totalmente preparada para competir na Colmore Cup Trial. Feita no melhor estilo scrambler, a moto ainda trazia pneus cravados e um escape de montagem mais levada, próximo do para-lama traseiro.

No mesmo ano, a Bullet 350 voltou a se destacar, mas desta vez no International Six Days Trials (ISDT), uma das competições mais difíceis do mundo e que hoje é chamada de International Six Days Enduro (ISDE). A prova, realizada nos Alpes Italianos, contou com a participação de dois exemplares da moto, que garantiram a medalha de ouro para os pilotos Charlie Rogers e Vic Brittain. A Royal Enfield participou com sucesso do ISDT até 1953.

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