A Ducati acaba de incendiar o cenário nacional com o lançamento da aguardada Hypermotard 698 RVE 2025, sua primeira supermotard monocilíndrica de rua, e a promessa de diversão pura e adrenalina instantânea já ecoa entre os entusiastas.

Limitada a apenas 100 unidades para o Brasil, esta máquina exclusiva desembarca com um design agressivo e minimalista, embalando um motor Superquadro Mono que já se anuncia como o monocilíndrico mais potente do mercado. Em nosso primeiro contato, a Hypermotard 698 RVE exala uma aura de “fun bike” sem concessões.

O visual da 698 RVE é inconfundivelmente Ducati, mas com a atitude irreverente das supermotards. As linhas são limpas, as carenagens reduzidas ao essencial e o grafismo “Graffiti” exclusivo da versão RVE, aplicado com decalques à base de água, confere um toque de arte urbana e rebeldia sofisticada. O assento elevado, o escape duplo e a rabeta afilada sublinham o caráter ágil e pronto para a ação desta “magrela” italiana.

O painel LCD de 3.8 polegadas, apesar de compacto, oferece uma leitura clara das informações essenciais como modo de pilotagem, RPM, velocímetro e marcha engatada, além das luzes de advertência do ABS e do controle de tração, setas, farol alto e combustível na “reserva”. O tanque de combustível comporta apenas 12 litros, então é bom dosar a mão porque de cabo enrolado o consumo fica na casa dos 9 km/l, então de mão no fundo meu caro você roda 100 quilômetros apenas.

No coração desta fera reside o inédito motor Superquadro Mono de 659 cm³, um monocilíndrico com comando desmodrômico de quatro válvulas, diretamente derivado do motor da icônica 1299 Panigale. Com impressionantes 77,5 cv a 9.750 rpm e um torque de 6,4 kgfm a 8.000 rpm, este propulsor estabelece um novo patamar de potência para monocilíndricos de rua. A moto do teste estava equipada com um escape Termignoni que aumenta a potência para 85 cv e o torque ganha mais 0,1 kgf.m.

A resposta do acelerador ride-by-wire é imediata, e a entrega de potência, embora focada nas médias e altas rotações, garante um desempenho emocionante em qualquer situação. O quickshifter up/down de série (Ducati Quick Shift – DQS) permite trocas de marcha rápidas e precisas para cima e para baixo sem a necessidade de usar a embreagem, o que eleva a experiência de pilotagem a outro nível, pois você se concentra mais na tocada esportiva.
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E esse é o ambiente que a Hypermotard gosta de atuar com o DQS, você tem que estar acelerando, dando carga, senão há trancos e solavancos, principalmente se você quiser rodar devagar, daí eu recomendo usar a embreagem para a tocada ficar mais “lisa” e refinada.

A ciclística da Hypermotard 698 RVE é focada na agilidade e no controle. O chassi tubular em treliça de aço, marca registrada da Ducati, garante rigidez e leveza, contribuindo para um comportamento dinâmico excepcional. As suspensões totalmente ajustáveis Marzocchi na dianteira e Sachs na traseira oferecem um curso generoso (215 mm na frente e 240 mm atrás), absorvendo bem as imperfeições do asfalto e permitindo ajustes para uma pilotagem mais esportiva em track days.

O peso seco de apenas 151 kg contribui para a sensação de leveza e maneabilidade. Lembra dos 85 cv com escape Termignoni, então lembra que aqui a relação peso potência é de apenas 1,88 kg para cada cavalo!
O sistema de freios Brembo, com um disco dianteiro de 330 mm mordido por uma pinça radial M4.32 e um disco traseiro de 245 mm com pinça de pistão único, ambos com ABS Cornering Bosch, garante uma frenagem potente e segura, mesmo em inclinação. A eletrônica embarcada é um dos grandes trunfos desta Ducati, incluindo múltiplos modos de pilotagem, controle de tração (DTC), controle de wheelie (DWC) ajustável em quatro níveis e o Ducati Power Launch (DPL), elevando o nível de segurança e diversão.

Resta agora um teste mais aprofundado nas ruas e estradas para avaliar seu comportamento no uso diário e em diferentes tipos de pilotagem, mas a primeira impressão é inegavelmente positiva: a Ducati elevou o conceito de “fun bike” a um novo patamar com esta supermotard monocilíndrica. Eu quero uma já, mas não sei se vai passar R$ 90.000 no “PIX”.
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