Após mais de 20 anos de ausência, a MotoGP está confirmada para voltar ao Brasil em março de 2026. O Autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, será o palco da volta ao país do principal campeonato de motovelocidade do mundo.
O circuito, que já sediou provas entre 1987 e 1989, passará por uma modernização, visando atender aos padrões da Federação Internacional de Motociclismo (FIM).
As obras, previstas para iniciar em janeiro de 2025, incluirão melhorias no traçado, ampliação das áreas de escape e modernização de estruturas como o centro médico e camarotes. Estima-se um investimento de R$ 50 milhões.
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, junto a Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna Sports (entidade organizadora da MotoGP), e Alan Adler, CEO da Brasil Motorsport, lideraram o anúncio oficial em um evento no Centro Cultural Oscar Niemeyer realizado nesta quinta-feira, 12 de dezembro.
Detalhes sobre a MotoGP no Brasil
O contrato prevê que Goiânia receberá a MotoGP por pelo menos cinco anos, com a expectativa de atrair mais de 150 mil pessoas por etapa e gerar um impacto econômico de aproximadamente R$ 1 bilhão para o estado. Projeções indicam que o circuito poderá ser um dos mais rápidos da MotoGP, com velocidades superiores a 350 km/h.
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Eric Granado, piloto brasileiro que compete na MotoE, classe de motos elétricas do Mundial de Motovelocidade, destacou o potencial do autódromo para a motovelocidade: “Goiânia possui o melhor autódromo brasileiro. Vai ser um show!”. Já Diogo Moreira, eleito estreante do ano na última temporada da Moto2, acredita que a etapa impulsionará o desenvolvimento de novos talentos no motociclismo nacional.
A última vez que o Brasil recebeu a MotoGP foi em 2004, no Rio de Janeiro, em Jacarepaguá. Segundo Ezpeleta, o Brasil sempre teve uma torcida apaixonada. Além disso, o executivo afirma que o país será um importante pilar para o crescimento do público da MotoGP. A Dorna, organizadora do Mundial de Motovelocidade, destaca que a categoria atingiu a marca de três milhões de espectadores em 2024.
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