A MotoGP anunciou nesta segunda (6) mudanças em seu regulamento que serão adotadas a partir de 2027. A organização do campeonato afirma que as novas regras foram criadas para que as tecnologias desenvolvidas nas motos da classe rainha do Mundial de Motovelocidade possam ser empregadas nas motos de produção.
Dentre as principais estão a redução da capacidade dos motores, que serão reduzidas dos atuais 1.000 cm³ para 850 cm³. Segundo os organizadores da MotoGP, essa modificação chega para reduzir as velocidades máximas das motos, deixando o esporte mais seguro, além de aumentar a eficiência destes motores.
Outro ponto significativo fica por conta do combustível da MotoGP, que será 100% sustentável a partir de 2027. Suas especificações ainda não foram definidas, mas há um grupo de trabalho da Dorna com as fornecedoras e engenheiros especializados para a elaboração do composto, que será de origem não-fóssil.
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O sistema de concessões do campeonato também será revisto. As equipes serão divididas em duas classificações (B e D), sendo que as que participarem da temporada 2026 da MotoGP entram automaticamente na B, podendo mudar para D de acordo com os resultados da primeira metade do campeonato de 2027.
Já novos fabricantes farão parte do sistema D, e terão direito a mais flexibilidade, como dois motores a mais para usar ao longo da temporada, mais testes e aparições como wild-card.
A aerodinâmica das motos passará por uma reformulação, visando minimizar seus efeitos negativos. As carenagens serão mais recuadas, de modo que as corridas possam ter mais ultrapassagens. Já a parte traseira da moto também terá que ser homologada, e só poderá ser atualizada uma vez ao longo de todo o campeonato, permitindo um controle maior nos custos. Por fim, os dispositivos que alteram a altura das motos serão proibidos, assim como o holeshot, ativado apenas na largada.
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