O autódromo Internacional Ayrton Senna, em Goiânia, recebe o SuperBike Brasil pela segunda vez no ano neste final de semana. A principal competição de motovelocidade do país terá sua sexta etapa da temporada na capital de Goiás.
A programação já começa nesta quinta-feira com treinos extras. Já nesta sexta-feira, dia 20 de setembro, ocorrem os treinos livres, enquanto a classificação acontece neste sábado, dia 21 de setembro e a corrida no domingo, dia 22.
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Quem lidera o SuperBike Pro é Alexandre Barros, com 80 pontos na tabela, um a mais do que Eric Granado. O piloto da Honda Racing não participou da etapa de Curitiba, no início do mês, por conta de uma lesão no ombro ocasionada em uma queda de bicicleta.
Granado, que é o atual bicampeão do SuperBike Pro, destaca que seu objetivo é reassumir a liderança do campeonato. “Ainda não sei como vou me sentir em cima da moto, já que são mais de dois meses sem competir pela categoria”, comenta o piloto.
Seu companheiro de equipe, Pedro Sampaio, fez a primeira pole da carreira no SuperBike Pro na etapa de Curitiba, no início do mês. Mas na corrida, disputada em piso molhado, ele caiu e não conseguiu retornar, deixando de pontuar.
Sampaio comenta que a pista de Goiânia é uma de suas preferidas. “Tive um bom ajuste de moto na quarta etapa e estou bem preparado para esta corrida. Treinei bastante desde Curitiba e tenho boas expectativas”, afirma o piloto, sexto colocado no campeonato.
Os ingressos antecipados para o SuperBike Brasil em Goiânia custam R$ 45 para o domingo e podem ser adquiridos em www.ticketfacil.com.br. A corrida da SuperBike Pro terá transmissão ao vivo pela Rede TV, a partir das 13h (de Brasília).
Parceria entre CBM e SuperBike Brasil
O SuperBike Brasil firmou parceria com a Confederação Brasileira de Motociclismo, passando a ter a homologação da entidade. “Tenho certeza que isso contribuirá para a melhora dos processos e capacitação dos profissionais envolvidos no SBK Brasil” comentou Bruno Corano, fundador e idealizador da categoria.
Em conjunto, SBK e CBM vão intensificar as atividade para formação e atualização dos profissionais envolvidos com a motovelocidade brasileira, enviando os principais oficiais de prova para treinamentos na Federação Internacional de Motociclismo (FIM) e organizando seminários em todo o país para os demais profissionais que atuam no setor.
“Estou seguro de que muito trabalho nos espera, e pouco a pouco iremos certamente elevar o nível dos profissionais da motovelocidade através dos seminários da FIM os quais são acessados apenas pela CBM” comenta Firmo Alves, presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo.
Na perspectiva dos pilotos a mudança vai desde a obrigatoriedade da licença do atleta junto à Federação de sua preferência, até o usufruto de todas as melhorias técnicas e de segurança oriundas dessa parceria, que pretende ser contundente e duradoura. As licenças obtidas a partir de agora terão validade até 2020. Os pilotos que ainda não possuírem licença, ou se a mesma estiver inativa, devem regularizar a situação pelo site da Confederação Brasileira de Motociclismo.