<p>Após a conquista do bicampeonato na Superbike Pro, a principal das oitos categorias do campeonato de motovelocidade Superbike Series Brasil, entrevistamos com exclusividade o competente piloto Maico Teixeira (#36), da equipe Honda Mobil. Confira!</p>
<p><strong>MOTOCICLISMO – Até o final da temporada, seu grande oponente foi Sebastiano Zerbo. De alguma forma, esta constante disputa pela vitória nas etapas te ajudou a evoluir como piloto, pela necessidade de superá-lo?</strong></p>
<p>Maico Teixeira – Independente dos adversários, sinto que a cada etapa fico mais experiente. O duelo com o Zerbo sempre foi muito disputado e de alto nível. Ele tem uma bagagem diferenciada e é muito competitivo. Esse desafio foi estimulante para nossa equipe.</p>
<p><strong>Fale sobre a moto que utilizou nesta temporada e sobre o trabalho da equipe Honda Mobil.</strong></p>
<p>A Honda CBR 1000RR Fireblade é uma excelente moto. É muito rápida, confiável e precisa nas curvas, além de ter durabilidade incomparável. O trabalho da equipe é intenso o ano todo. O bicampeonato é fruto desta combinação: equipamento e equipe.</p>
<p><strong>Em quais pilotos de motovelocidade você se inspira?</strong></p>
<p>A inspiração do momento é o Marc Márquez, ele é incrível. Procuro ver tudo o que ele faz em cima da moto. Outro piloto que admiro bastante é o Valentino Rossi.</p>
<p><strong>Quando não está na pista, Maico Teixeira está fazendo o que? Pratica algum outro esporte com moto?</strong></p>
<p>Quando não estou na pista, estou envolvido com meu trabalho e cuidando da minha família.</p>
<p><strong>Você utiliza motocicleta quando não está competindo, no seu cotidiano? Como você enxerga o papel da moto no trânsito das cidades?</strong></p>
<p>Eu uso a moto mais na pista mesmo. A moto é importante para agilidade e rapidez de locomoção, principalmente nas grandes cidades, onde o trânsito cresce a cada dia. O que eu apoio sempre é para essa pilotagem ser segura.</p>
<p><strong>O SuperBike Series tem muitas corridas por etapa. Você vê algum piloto das outras categoria com grande potencial para participar da SuperBike Pro e ser competitivo?</strong></p>
<p>Percebo que alguns campeões de outras categorias deste ano têm condições de ir para principal categoria, mesmo sabendo que a 1.000cc leva um tempo de adaptação. Foi assim que aconteceu comigo, quando andava de 600cc e subi de categoria. Espero que uma nova geração boa de pilotos venha por aí.</p>
<p><strong>Apesar do crescimento da motovelocidade no Brasil nos últimos anos, ainda temos como problema a falta de circuitos, fazendo com que o campeonato tenha mais de uma etapa no mesmo autódromo. Como você vê a situação atual da motovelocidade brasileira?</strong></p>
<p>Vejo um bom crescimento da motovelocidade e com interesse de mais investidores. O que falta é termos novos circuitos e mais cuidados com os autódromos que já existem.</p>
<p><strong>Sem pensar na questão financeira, se você pudesse implementar uma novidade no campeonato, o que faria?</strong></p>
<p>Colocaria o campeonato na televisão em canais abertos para atrair mais patrocinadores e deixar a motovelocidade mais popular. Além disso, também faria provas valendo uma boa premiação para os pilotos. Isso atrairia mais competidores.</p>
<p><strong>Vice em 2012, campeão em 2013 e 2014 com a equipe Honda. Quais são os planos para 2015? Sabemos que é a equipe que decide onde os seus pilotos vão competir, mas, existe um desejo seu de alinhar na categoria principal do Moto 1000 GP, para competir com outros pilotos?</strong></p>
<p>Os planos para 2015 é buscar o tricampeonato. A motovelocidade é meu esporte e minha paixão. O que for definido pela minha equipe, será o meu desafio. Minha vontade é competir e trazer bons resultados.</p>