O espanhol Dani Pedrosa e a HRC, divisão de competições da Honda, surpreenderam o nosso Planeta Moto hoje ao revelarem que o piloto irá deixar vago o assento da RC213V da Honda Repsol na próxima temporada da MotoGP. O piloto e a marca colocaram fim na parceria que já dura 18 anos, desde os 125 cm³. Só na categoria principal, Pedrosa acumula treze temporadas com a Honda. As informações são do site oficial do Mundial de Motovelocidade.
“Eu quero agradecer a HRC por todos esses anos de grande sucesso”, disse Pedrosa. “Eu cresci junto com eles não só como piloto, mas também como pessoa. Eu sempre vou ter a HRC nas minhas memórias e também no meu coração. Na vida, nós todos precisamos de desafios e eu sinto que é a hora de uma mudança”, competou o piloto.
O presidente da HRC, Yoshishige Nomura, não escondeu a tristeza pela saída de Dani Pedrosa do time. “Hoje é um dia muito triste pra mim e, em nome da HRC, quero agradecer Dani por todo o seu trabalho duro e bem-sucedido e expressar nossa gratidão por essas duas décadas juntos. Nós também desejamos a ele muita sorte e sucesso. Obrigado, Dani”, finalizou o chefão da Honda.
Por enquanto, ainda não se sabe para onde Pedrosa irá. A Suzuki renovou com Alex Rins, mas ainda não se posicionou oficialmente sobre Andrea Iannone, então a outra marca japonesa pode ser um destino. Entretanto, há quem especule que ele já está certo na Team VR46, equipe de Valentino Rossi que compete na Moto2 e fará seu debute na MotoGP em 2019 como equipe satélite da Yamaha, substituindo a Tech 3, que fechou com a KTM.O lugar vago ao lado de Marc Márquez também já abriu margem para algumas especulações. A que mais faz sentido é que Jorge Lorenzo seria substituto de Pedrosa, uma vez que o descontentamento do também espanhol com a Ducati – e vice-versa – tem se tornado público desde o início da temporada. Vejamos agora como fica a relação dele com a marca italiana depois de sua vitória em Mugello e como fica a dança das cadeiras no Mundial de Motovelocidade.