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Primeiras impressões da Honda CBR 1000RR Fireblade

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  • Publicado: 20/06/2018
  • Atualizado: 23/07/2018 às 18:56
  • Por: Redação

Honda, CBR 1000RR Fireblade, CBR 1000RR Fireblade SP, motos, superesportiva, superbike, tecnologia, Mundial de Superbike, pista, autódromo, Veloccità, eletrônica, IMU, motociclismo, Motociclismo Online, Revista MotociclismoEmbora a Honda tenha estado por muito tempo no topo da categoria das motos superesportivas, inclusive se destacando no Mundial de Superbike, há uma década praticamente parou no tempo do desenvolvimento de sua rainha, a CBR 1000RR, que teve a mais recente atualização profunda em 2008, a (mesma) moto com que James Toseland ganhou o último título mundial para a marca em 2007. É verdade que em 2012 a CBR recebeu outras modificações, mas as mudanças não chegaram perto de caracterizar uma nova moto.

A marca correu atrás do prejuízo e se jogou de cabeça para oferecer um pacote mais moderno e competitivo, lograram com um sistema integrado com IMU (Inertial Measurement Unit), ou Unidade de Medição Inercial de seis eixos, capaz de ler em tempo real os movimentos, posição, inclinação da motocicleta e velocidade das rodas entre outros parâmetros de motor. Com isso, consegue transmitir ao ABS, controle de tração e anti-whelling as medidas necessárias de correção que a moto deve fazer de acordo com o modo de pilotagem escolhido. No caso da versão SP, somamos a tudo isso o que há de mais moderno em suspensões semi-ativas da marca sueca Öhlins.

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A primeira sensação ao subir na CBR 1000RR – em Mogi Guaçu, no autódromo Veloccità – é a de que parece uma supersport de 600 cm³. Magrinha e com excelente encaixe para as pernas, sua posição de pilotagem não é tão agressiva quanto outras esportivas de mesma cilindrada. Obviamente não é uma moto feita para passeios, mas ainda assim permite viagens curtas sem sacrifícios exagerados.

O motor, agora com 192 cv a 13 000 rpm de potência e 11,8 kgf.m a 11 000 rpm de torque, melhorou não só nos números absolutos, mas na entrega de potência e torque. Como a maioria das esportivas os quatro cilindros precisam de giro para fazer nossos olhos brilharem. Em baixas e médias rotações é tranquilo e quase faz parecer que está adormecida, falsa sensação, já que a partir dos 5 000 rpm ele começa a empurrar os 196 kg (peso cheio), confirmando a sua excelente relação peso-potência. Deixe a rotação superar a casa das 10 000 rpm para sentir as córneas envergando com a patada. A parafernália eletrônica ajuda aos menos hábeis ou mais abruptos com o punho direito a se manter sobre a moto em caso de exageros.

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No fim do dia, a sensação é que a Honda acertou a mão na CBR 1000RR Fireblade, a sensação de leveza é nítida e persiste em qualquer situação, as curvas de alta são contornadas com a moto presa ao chão, as aproximações nas frenagens também transmitem confiança e a quantidade de endorfina que o motor é capaz de gerar na corrente sanguínea me deixou com gostinho de quero mais.

Texto: Ismael Baubeta
Fotos: Renato Durães / Honda

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