Nesta semana, a Kawasaki, em evento realizado em São Paulo (SP), apresentou a nova Z900, modelo já lançado lá fora, que substitui a Z800 e chega às concessionárias da marca agora em outubro já como linha 2018. O motor da Z900 toma como base o da irmã Z1000, um tetracilíndrico de 1.043 cm³ que teve o diâmetro dos pistões reduzido de 77 para 73,4 mm, mantendo inalterado o curso de 56 mm.
Com essa solução, a cilindrada passou para 948 cm³, com 125 cv a 9.500 rpm e 10,1 kgf.m a 7.700 rpm. Ótimos números para um modelo que chega com proposta multiuso, mas que, não se engane, apesar do banco do garupa, continua sendo uma sport-naked feita para você andar sozinho. Disponível nas cores preto, cinza ou verde, a Z900 2018 chega em versão única com preço sugerido de R$ 41.900 sem frete e sem seguro.
O chassi tubular (13,5 kg) e a balança traseira (3,9 kg) ficaram mais leves e isso contribuiu para o peso final de apenas 210 kg, o que é sinônimo de agilidade. No dia a dia, o assento mais baixo que o da Z800 e da Z1000 também deixou a moto mais acessível. As suspensões contam com bengalas invertidas e, na busca por centralização de massas, o monoamortecedor traseiro está colocado em posição horizontal e bem adiantado. Todas essas soluções fazem da nova Z900 uma moto tão versátil quanto a Z650, mas com um potencial esportivo muito maior.
A Z900 ainda traz linhas bastante agressivas, também inspiradas em sua irmã maior, cujo detalhe mais marcante é a lanterna traseira em LED, que forma a letra “Z” quando acesa. Outro ponto que chama a atenção na nova naked da Marc verde é a ausência de eletrônica. Com exceção dos freios ABS, a moto não traz nenhum outro auxílio normalmente encontrado em modelos de alta cilindrada, como controle de tração e modos de pilotagem. Um prato cheio para os fãs mais puristas da Kawasaki.