O mercado das esportivas peso-médio vai ficar ainda mais interessante no ano que vem. De acordo com fotos publicadas no site norte-americano Asphalt and Rubber, a Aprilia RS 660, apresentada como conceito na última edição do EICMA, o Salão de Milão, na Itália, foi flagrada em testes em uma pista. O que significa que ela poderá estar no mercado já em 2019.
Na primeira imagem do flagrante, é possível ver algumas diferenças entre o conceito e o provável modelo de produção, como a rabeta redesenhada para acomodar o suporte de placa. Já na segunda, podemos notar o escape com formas diferentes, mais angulosas, e um pouco maior em tamanho do que o cano incorporado no conceito. Provavelmente para incorporar os filtros e catalisadores necessários para atender às normas de emissão cada vez mais restritas.
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No design, linhas inspiradas pela RSV4, mas ainda mais refinadas, que passam a impressão de uma moto esguia e ágil, que pode ser uma boa tanto para os deslocamentos diários e trechos de estrada, quanto para um trackday ocasional, segundo a marca. Também é possível ver entradas de ar proeminentes nas laterais e na frente, mostrando que a moto passou mesmo por um estudo complexo de aerodinâmica como diz a Aprilia.
O motor é um bicilíndrico paralelo de 660 cm³ totalmente novo, que nada mais é do que uma versão cortada na metade do V4 que impulsiona a superbike RSV4 Factory. Os dados de desempenho ainda não foram divulgados pela Aprilia, mas ela já sinalizou que o propulsor será incorporado em outros modelos futuramente.
A marca italiana ainda afirma que optou por semi-guidões mais altos para deixar a posição de pilotagem mais confortável. O quadro e a balança são feitos em alumínio, o que confere leveza e requinte ao projeto. Mas, se a Aprilia quer mesmo fazer sua esportiva média popular em qualquer mercado, ela vai ter que ter preço competitivo.
Para se ter ideia, a Kawasaki Ninja 650, com quem ela deverá concorrer, custa, na Itália, entre 7 590 euros (aproximadamente R$ 34 mil) na cor preta e 7 790 euros (quase R$ 35 mil), nas cores laranja e no verde alusivo ao Mundial de Superbike. Logo, o ideal é que ela tenha uma etiqueta de preço menor do que quatro dígitos no Velho Mundo.
